Otite: sintomas, causas e prevenção no verão
O verão chegou e é preciso ter um cuidado especial com uma parte do corpo que costuma ser esquecida e merece mais atenção: os ouvidos. Neste Momento Saúde o Otorrinolaringologista da Unimed Paranaguá, Dr. Denilson Szkudlarek fala sobre a otite, seus cuidados e prevenção.
Comunicação Unimed Paranaguá
Quais são os tipos
de otite?
Chamamos de otite as
inflamações que ocorrem nas orelhas. A orelha é dividida em externa (até a
membrana timpânica), média (cavidade aerada atrás do tímpano, onde se localizam
os ossículos e com comunicação através da tuba auditiva com o nariz) e a orelha
interna (parte óssea onde estão a cóclea, responsável pela audição, e o
labirinto, responsável pelo equilíbrio). As otites mais comuns são as
otites externas e as otites médias.
Como identificar uma
otite?
Entre os sintomas
de otite externa, podemos destacar:
1.
dor
de ouvido
2.
perda
da audição temporária
3.
coceira
intensa no ouvido
4.
eliminação
constante de secreção, como a cera de ouvido
Já a otite média
também causa:
1.
dor
de ouvido intensa
2.
febre
3.
otorreia
(secreção pelo ouvido)
4.
sintomas
gerais.
No verão ocorrem
mais incidências de otite? Por que?
No verão a otite
externa é mais comum sim. Geralmente é causada por resquícios de
água na orelha. Isso cria um ambiente úmido que proporciona o crescimento de
bactérias ou fungos. A coceira é precursora da dor e muitas vezes leva ao uso
de cotonetes ou outros objetos que machucam a pele do canal facilitando ainda
mais a evolução para a infecção.
Como tratar a otite
externa?
O tratamento vai
depender da gravidade, dos sintomas e de outros fatores ou riscos q o paciente
possa ter.
Geralmente a
prescrição de remédios em gotas para o ouvido, analgésicos e orientação para
mantê-lo seco é suficiente.
A limpeza do ouvido
deve ser feita somente com o dedo e a toalha até onde alcançar, hastes ou outros
dispositivos no canal interno devem ser evitados.
Cerume não é doença e não é sujeira, só deve ser removido se estiver causando
sintomas.
Antibióticos,
anti-inflamatórios não esteroidais, analgésicos, anestésico local e corticoides
podem ser usados a depender da gravidade e dos sintomas.
Fonte: Unimed Paranaguá