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Sinusite na infância: entenda quais são os riscos

V3 Assessoria de Imprensa

A sinusite, condição caracterizada pela inflamação das mucosas dos seios nasais, causa sintomas muito semelhantes aos de gripes e resfriados, como coriza, tosse e dores de cabeça. Quando a doença acomete crianças, a atenção deve ser redobrada para os sinais de agravamento do quadro. Com um acompanhamento médico prolongado, é possível identificar se a doença tem origem aguda ou crônica.

Fabiano Trotta, otorrinolaringologista do Hospital IPO, explica que a sinusite está entre as infecções respiratórias mais frequentes, especialmente em lugares de clima temperado. “Não tem uma faixa etária definida. Pode acontecer em crianças pequenas e adultos, mas, via de regra, os casos em crianças são mais leves e fáceis de tratar, precisando de antibiótico com menor frequência”, complementa.

No entanto, quando a sinusite se estende por mais de sete ou dez dias e a criança apresenta sintomas como febre, mal-estar e secreção amarelada no nariz, o caso pode se tratar de uma sinusite bacteriana, de acordo com o médico. “O início do quadro normalmente é causado por uma virose, um resfriado, uma faringite ou uma crise alérgica, que acaba desequilibrando o nariz e dando oportunidade para que o quadro evolua para uma sinusite bacteriana”, observa.

Nesses casos, é indicado que os pais busquem o auxílio de um especialista para realizar exames complementares e prosseguir com o tratamento adequado. “Existem quadros com complicações e, algumas dessas complicações, apesar de raras, podem ser muito graves. Então, se houver suspeita, vale a pena procurar um médico”, indica Trotta.

As medidas de prevenção incluem os cuidados gerais para evitar contato com pessoas que estejam doentes. O uso de máscaras e a higienização constante das mãos podem evitar gripes e resfriados que afetam a imunidade e desencadeiam quadros de sinusite. Além dos cuidados básicos, o especialista finaliza citando, também, a manutenção de um tratamento para rinite alérgica e a lavagem nasal com soro fisiológico adequado.

Fonte: Caderno Viver Bem - A Rede

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